
Escritor por David Tischman (Star Trek: Nova Geração e Bite Club) e com a arte de Glenn Fabry (Preacher e Thor - Vikings), trazem um novo grupo de super-heróis para selo Vertigo. No mundo de Greatest Hits, os super-heróis evoluíram como os artistas de rock do nosso mundo, ou seja, muitos tomaram drogas demais nos anos 70. Nos anos 80, muitos passaram a usar armaduras seguindo o boom da tecnologia. Os anos 90 viram os super-heróis grunge, com atitudes do tipo "eu não preciso de identidade secreta, nem de um uniforme ou poderes. Eu só luto contra o crime. É isso que eu faço". E nessa década surgiram os heróis corporativos, que são financiados por grandes empresas e não sabem do grande legado que existe por trás deles.
O grupo, segundo Tischman, segue a dinâmica de qualquer grupo, com cada membro se encaixando em um determinado estereotipo. As comparações com os Beatles não são por coincidência e o próprio roteirista descreveu os integrantes: "Crusado tem super-força e é o bonitinho, o bom policial. Procurador é o combatente do crime à moda Batman, caladão, que acaba se casando com uma mulher que vive entrando em conflitos com o resto do grupo. Vizir é um padre celta que acaba se tornando super-espiritualizado. E Zipper é o cara feliz, que corre muito rápido, mas que é também autodestrutivo". Mas, mesmo tendo desenvolvido toda essa história, Tischman disse que Greatest Hits não é uma série sobre super-heróis, mas uma série sobre o que acontece quando você se torna rico e famoso e tem que lidar com garotas, drogas e exponenciais contas de hotéis. "Eu acho que se super-heróis existissem em nosso mundo eles iriam agir como estrelas do rock e é isso que vou explorar". Mais uma do Ndrangheta, dessa vez ao lado do blog Fator de Cura.
Muito bom. Estou ansiosa pela continuação deste "o que aconteceria se os Beatles fossem super-heróis?"
ResponderExcluirBeijos
Rita