Em 1989, Alan Moore e Eddie Campbell produziram From Hell (Do Inferno), aonde dão suas análises sobre a vida e identidade de Jack, o Estripador. Em 1991, Grant Morrison resolveu fazer o "seu From Hell": Bible John. Usando pesquisas forenses, tradicionais e até espirituais - apelou para uma mesa ouija - Morrison tentou desvendar o mistério de Bible John, um assassino serial que aterrorizou Glasgow no final dos anos 60. Publicou suas conclusões na revista Crisis #56 - 61, aqui compilado. Detalhe para a maravilhosa arte de Daniel Vallely, colega de banda de Morrison, que destruiu os originais desta obra após a publicação e abandonou para sempre o mundo dos quadrinhos.
Tradução e Letras:
Mussorgsky / Meisenhauser
8 comentários:
Mas porque o cara parou de desenhar p/ quadrinhos? Ele teve uma experiência traumática com esse trabalho?
Anônimo, não sei. só soube que ele abandonou o mundo dos quadrinhos. Fez uma mini série com Mark Millar anterior a este trabalho (igualmente maravilhoso, estou já procurando!!!!), virou fotógrafo (fez cobertura da guerra do Kwait) e meia dúzia de desenhos. o bizarro é ver que ele fez uma obra linda dessa e depois destruiu tudo. deve ter sido o "sonho" citado na história, sei lá.
Ainda bem que abandonou a carreira, menos lixo visual deixou de ser criado. Aliás, esses ingleses são uma merda, um câncer nos quadrinhos. Tudo que fazem é a glamurização de psicopatas, degenerados e nada do que criam é realmente interessante. Talvez seja interessante para psicopatas frustrados, homossexuais e outros anormais.
Sua crítica superou tudo que já li.
cada vez que releio os comentários do Marcelo, eu rio.Pelo menos ele é sincero. ou não.
Olá Roberto Hollanda, obrigado por ter respondido. Muito interessante isso, fiquei muito curioso para saber o motivo por trás disso tudo. E veja só, há poucas coisas sobre a biografia dele. Liev Tolstói e Franz Kafka também já destruíram suas obras originais, eu tenho um certo interesse por esses motivos, acho interessante em saber porque o artista, escritor etc chega à essa conclusão de destruir algo que fizeram. Desejo muita sorte pra vocês encontrarem os outros dele. Roberto Karam
Anônimo (Roberto Karam?), sou formado em Artes Visuais, e pode ter certeza que nos meus estudos vi muitos casos assim. O próprio Graffiti, por exemplo, é uma técnica aonde a efemeridade da obra faz parte de seu processo. A obra é "jogada no mundo", não é mais sua propriedade, e isso coloca em xeque critérios de valor. Obrigado mesmo pelos elogios, e interessante sua pesquisa. Abraços!
Ele destruiu aquilo porque ele não criou nada. Ele viu que foi usado por forças imateriais para produzir aquilo, ele era o lápis a mão que o guiava não era desse mundo. Isso fica óbvio observando toda a "arte" dessa HQ. Eu sou louco? E quem não é?
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