Nesta edição Nexus vai cumprir sua missão em um planeta muito parecido com o estereótipo do que o americano médio vê como "república de bananas". Novamente ele é confrontado com situações que não são resolvidas somente com força bruta. Na verdade, nem sei se podem mesmo ser resolvidas. No fim, temos a deixa para a próxima edição que considero uma das mais bem escritas pelo Mike Baron.
Desta vez temos um artista tão importante quanto desconhecido da maioria dos brasileiros, o belga Gérald Forton, falecido em 2021 aos 90 anos. Um dos últimos legítimos representantes daquela galera que fundou toda aquela cena do quadrinho franco-belga ao lado de Charlier, Hergé, Moebius, Druillet... O corpo da obra de Forton, que esteve na ativa de 1950 a 2005, é algo no mínimo colossal, e mereceria muito mais do que o rápido apanhado que faço aqui. Contribuiu para praticamente todas as publicações relevantes da época na França e Bélgica, como a Spirou, Tintin Magazine e a Pilote. Nos anos 1970 um fato curiosíssimo: Forton era um dos desenhistas que produzia as histórias da Marvel exclusivas para o mercado francês, que eram escritas nos EUA pelo Bill Mantlo ou às vezes na França por ele mesmo, com as bênçãos de Stan Lee. No início dos anos 1980 foi morar nos EUA onde trabalhou para a DC, Eclipse e First Comics. Forton trabalhou no mercado de animações para Filmation, Hanna-Barbera, e Dreamworks. Fez ainda storyboards para filmes como Tropas Estelares, Toy Story e Ali. É muita coisa!
Desculpem o textão, mas o cara merecia uma homenagem.
Boa leitura!
Produzido por Skætos
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